Usamos a ferramenta “How Might We” de Design Thinking para, inicialmente, expandir nosso pensamento e transformar insights em uma ideia um pouco mais completa.
Tivemos como resultado a seguinte declaração:
Usamos do desk research para analisar comportamentos, dores e dúvidas que acreditavámos serem relacionadas a nossa ideia inicial para o aplicativo.
Demonstramos nosso resultado através da matriz CSD abaixo e deixamos as referências usadas a seguir:
Realizamos uma análise competitiva com o objetivo de entender como outras soluções lidam com problemas semelhantes ao que buscamos resolver com o “Pergunta Aí”.
Selecionamos aplicativos utilizados em contextos educacionais e de interação ao vivo, além de algumas referências inspiradoras de outros domínios, para observar pontos positivos e negativos em relação à experiência do usuário e à interação.
A partir dessa comparação, extraímos ideias e boas práticas que podem influenciar o design e as funcionalidades do nosso aplicativo. Confira a tabela a seguir com os concorrentes analisados e os principais aprendizados para o projeto.














Com o objetivo de validar a aceitação da proposta do aplicativo “Pergunta Aí” entre os alunos, desenvolvemos um questionário estruturado com perguntas fechadas, que nos permitiram obter dados quantitativos.
As perguntas foram elaboradas com base nos insights da Matriz CSD e da análise competitiva, e exploraram temas como frequência de dúvidas em aula, conforto ao perguntar, percepção sobre o anonimato e intenção de uso do aplicativo.
A aplicação do formulário nos ajudou a identificar padrões de comportamento e preferências do público-alvo. Esses resultados forneceram informações valiosas para orientar decisões sobre funcionalidades, fluxo de interação e prioridades para a prototipação.
O TCLE do questionário foi adicionado na primeira página do questionário, para que o participante pudesse ler sobre os objetivos e os procedimentos da pesquisa, antes de participar.
Conduzimos entrevistas semiestruturadas com professores para entender, de forma mais profunda e qualitativa, como eles percebem a dinâmica de dúvidas em aula e como reagem à ideia de uma ferramenta como o “Pergunta Aí”.
As perguntas abordaram a estrutura da aula, o papel do professor no incentivo à participação dos alunos, e a viabilidade do uso de uma plataforma de perguntas anônimas ou identificadas.
Optamos por entrevistas abertas para permitir que os professores compartilhassem experiências reais, barreiras percebidas e sugestões espontâneas. A partir dessas conversas, obtivemos insights valiosos que nos ajudaram a validar suposições, refinar funcionalidades e alinhar a solução às necessidades reais de quem está em sala de aula.
As entrevistas foram realizadas de forma online, os áudios foram gravados, transcritos e, posteriormente, apagados para garantir o anonimato dos professores participantes da pesquisa.
O TCLE da entrevista foi enviado com antecedência para os professores participantes, para que pudessem ler sobre os objetivos e os procedimentos da pesquisa, antes de participar da entrevista.